A dependência emocional é um estado em que uma pessoa se sente incapaz de viver sem o apoio, a aprovação ou a presença de outra pessoa.

Ela se caracteriza por uma excessiva necessidade de afeto, de atenção e de cuidado, que pode gerar ansiedade, insegurança e medo de perder o vínculo afetivo.

A dependência emocional pode ocorrer em qualquer tipo de relacionamento, inclusive entre mãe e filho.

Nesse caso, a mãe pode ter dificuldades em aceitar que o filho cresceu e se tornou um indivíduo autônomo, com seus próprios interesses, desejos e opiniões. Ela pode sentir que o filho é sua única fonte de felicidade, de realização e de sentido na vida, e que precisa dele para se sentir completa e valorizada.

Em contrapartida, o filho pode sentir que deve atender às expectativas, às demandas e às necessidades da mãe, ainda que isso signifique sacrificar seus próprios sonhos, projetos e escolhas. No entanto, ele pode sentir que deve ser sempre grato, obediente e disponível para a mãe, mesmo que isso signifique renunciar à sua liberdade, à sua individualidade e à sua autonomia.

A dependência emocional de mãe e filho pode afetar o emocional de ambos de forma positiva ou negativa, dependendo da intensidade, da frequência e da qualidade do vínculo afetivo.

 

Efeitos positivos da dependência emocional de mãe e filho

A dependência emocional de mãe e filho pode ter alguns efeitos positivos, como:

  • Fortalecer o laço afetivo entre mãe e filho, gerando sentimentos de amor, de carinho e de lealdade.
  • Proporcionar apoio mútuo, conforto e segurança em momentos de dificuldade, estresse ou sofrimento.
  • Estimular a comunicação, a compreensão e a empatia entre mãe e filho, favorecendo o diálogo, a troca de experiências e a resolução de conflitos.
  • Enriquecer a vida pessoal e social de mãe e filho, ampliando seus horizontes, seus conhecimentos e suas oportunidades.

 

Efeitos negativos da dependência emocional de mãe e filho

A dependência emocional de mãe e filho pode ter alguns efeitos negativos, como:

  • Prejudicar o desenvolvimento pessoal e profissional de mãe e filho, limitando suas possibilidades, suas potencialidades e suas realizações.
  • Gerar dependência financeira, material ou prática entre mãe e filho, dificultando sua independência, sua responsabilidade e sua autoestima.
  • Provocar conflitos, brigas ou crises entre mãe e filho, causando sentimentos de culpa, de frustração ou de ressentimento.
  • Afetar a saúde física e mental de mãe e filho, desencadeando sintomas como ansiedade, depressão ou somatização.

 

Como melhorar o relacionamento entre mãe e filho

Para melhorar o relacionamento entre mãe e filho é importante:

Reconhecer que a dependência emocional é um problema que precisa ser enfrentado com coragem, com honestidade e com amor.

Algumas dicas para lidar com esse desafio são:

  • Buscar ajuda profissional: um psicólogo ou um terapeuta pode ajudar a identificar as causas, as consequências e as formas de superar a dependência emocional entre mãe e filho.
  • Estabelecer limites: é fundamental definir os direitos, os deveres e as responsabilidades de cada um no relacionamento familiar, respeitando a individualidade, a privacidade e a autonomia do outro.
  • Ampliar os interesses: é saudável cultivar hobbies, atividades ou projetos pessoais que tragam satisfação, prazer ou realização para si mesmo, sem depender exclusivamente do outro para se sentir feliz ou completo.
  • Fortalecer a autoestima: é essencial reconhecer o próprio valor, as próprias qualidades e as próprias capacidades, sem se comparar ou se inferiorizar em relação ao outro.
  • Diversificar as relações: é importante manter contato com outras pessoas que possam oferecer apoio, amizade ou companhia, tais como familiares, amigos ou colegas de trabalho.

 

Como a mãe pode contribuir para tornar o filho independente emocionalmente

A mãe pode contribuir para tornar o filho independente emocionalmente de várias formas, como:

  • Incentivar o filho a tomar suas próprias decisões, a assumir seus próprios riscos.  A enfrentar suas próprias consequências, sem interferir, sem julgar ou sem criticar.
  • Apoiar o filho em seus sonhos, em seus projetos e em suas escolhas, sem impor, sem cobrar ou sem manipular.
  • Elogiar o filho por suas conquistas, por seus esforços e por seus progressos, sem exagerar, sem diminuir ou sem desmerecer.
  • Respeitar o filho por suas opiniões, por suas preferências e por suas diferenças, sem negar, sem reprimir ou sem ridicularizar.
  • Demonstrar amor ao filho por suas atitudes, por suas palavras e por seus gestos, sem sufocar, sem invadir ou sem controlar.

 

Todo relacionamento precisa ter a atenção na intensidade depositada. Nem todo cuidado quer dizer amor.

Existe a dependência emocional entre as pessoas e se não for bem dosada, tornar-se-a uma grande trava em algum momento da sua vida.

Não conhecer ou reconhecer onde precisa ser olhado, tornará pesado a sua caminhada.

Para contribuir nesta jornada, leia sobre Autoestima.

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