A maternidade é uma experiência única e transformadora na vida de uma mulher. Mas também é cheia de desafios, dúvidas e cobranças.

Como criar um filho de forma saudável, feliz e segura?

Como conciliar as demandas da maternidade com as outras áreas da vida?

Como lidar com as pressões sociais e familiares sobre o que é ser uma boa mãe?

Nesse contexto, surge o conceito de maternidade ativa, que defende uma criação mais próxima e afetiva dos filhos, respeitando suas necessidades e individualidades.

A maternidade ativa não é uma receita pronta, mas uma forma de se relacionar com os filhos, baseada em alguns princípios, como:

  • Amamentação prolongada: a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que os bebês sejam amamentados exclusivamente até os seis meses de idade, e de forma complementar até os dois anos ou mais. A amamentação traz benefícios para a saúde física e emocional da mãe e do bebê, além de fortalecer o vínculo entre eles.
  • Cama compartilhada: consiste em dormir junto com o bebê no mesmo colchão, berço ou cama. Essa prática facilita a amamentação noturna, reduz o choro do bebê, melhora a qualidade do sono da mãe e do bebê, e aumenta a sensação de segurança e proteção do bebê. É importante seguir algumas recomendações de segurança, como evitar cobertores, travesseiros e objetos que possam sufocar o bebê, e não consumir álcool, drogas ou medicamentos que causem sonolência.
  • Educação sem castigos: a maternidade ativa propõe uma educação baseada no respeito mútuo, na empatia e na comunicação não-violenta. Em vez de usar castigos, ameaças, chantagens ou palmadas para impor limites, a ideia é dialogar com a criança, explicar as consequências de seus atos, e buscar soluções conjuntas para os conflitos. Assim, a criança aprende a se responsabilizar por suas escolhas, a desenvolver sua autoestima e a resolver problemas de forma pacífica.
  • Porteio: é o ato de carregar o bebê junto ao corpo, usando um sling, um canguru ou outro tipo de carregador. O porteio favorece o contato pele a pele, o que estimula a produção de ocitocina, o hormônio do amor, que ajuda na amamentação, na recuperação do parto e na prevenção da depressão pós-parto. Além disso, o porteio acalma o bebê, melhora sua digestão, seu desenvolvimento neurológico e sua postura, e permite que a mãe tenha mais liberdade de movimento.

Essas são algumas das práticas que fazem parte da maternidade ativa, mas não são obrigatórias nem exclusivas. Cada mãe pode escolher o que faz sentido para ela e para seu filho, de acordo com sua realidade e seu contexto. O mais importante é seguir sua intuição, seu coração e seu instinto, e não se deixar levar por julgamentos, comparações ou imposições.

A maternidade ativa é uma forma de viver a maternidade de forma plena, consciente e amorosa, buscando o bem-estar da mãe e do filho, e construindo uma relação baseada na confiança, no respeito e na conexão.

Se você se identificou com esse conceito, saiba que você não está sozinha. Há muitas mães que compartilham suas experiências e desafios sobre essa forma de maternar, em blogs, redes sociais, livros, podcasts e grupos de apoio.

Você pode procurar por essas fontes de informação e inspiração, e também compartilhar sua própria história, para ajudar outras mães que estão na mesma jornada.

 

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